Desde que venceu o referendo revogatório, o presidente da Bolívia Evo Morales tem sido confrontado com greves, bloqueios e acções violentas nalgumas províncias que concentram a produção de hidrocarbonetos, a maior riqueza do país.
As políticas de Morales são consideradas uma afronta aos interesses das grandes companhias e também dos EUA, que colocaram Philip Goldberg como embaixador em La Paz.
Para a esquerda boliviana, aquela escolha não foi inocente, dado que Goldberg é considerado um "especialista em separatismos" e acusado de continuar a fazer na Bolívia o mesmo trabalho que teve nos últimos postos por onde passou em representação dos EUA: Bósnia-Herzegovina e Kosovo.
A crise política da Bolívia agravou-se com a radicalização dos protestos contra Evo Morales em várias regiões do país, onde se registaram ataques a infra-estruturas energéticas nas regiões dominadas pela oposição.
As regiões opositoras querem que o Governo lhes devolva os impostos retidos para um programa de assistência a idosos com mais de 60 anos. Este programa está a ser aplicado em todo o país desde o mês de Janeiro. Os governos locais destas regiões que concentram os recursos têm-se oposto ao projecto de Constituição de inspiração socialista promovido por Morales, primeiro presidente ameríndio da Bolívia, que quer redistribuir as riquezas pelas comunidades índias muito pobres das regiões andinas.
Philip Goldberg é acusado de alimentar os protestos e a violência nas regiões onde se concentram as riquezas naturais e o presidente da Bolívia declara o embaixador dos EUA em La Paz persona non grata, ordenando a sua expulsão do território.
Em resposta à decisão boliviana, os EUA retribuíram com o anúncio da expulsão do embaixador de Morales.
Solidário com a Bolívia o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou a expulsão do embaixador norte-americano em Caracas, plagiando a acção de Evo Morales.
"A partir deste momento, o embaixador ‘yankee’ em Caracas tem 72 horas para deixar a Venezuela, em solidariedade com a Bolívia”, afirmou Chávez num comício onde também ordenou o regresso do seu embaixador em Washington "até que haja um novo governo nos EUA que respeite os povos da América Latina".
Mas a linguagem duríssima que o presidente Chávez usou no seu comício não deixa margens para grandes dúvidas interpretativas: " Vayanse al carajo yankees de mierda, que aquí hay un pueblo digno!”.
As políticas de Morales são consideradas uma afronta aos interesses das grandes companhias e também dos EUA, que colocaram Philip Goldberg como embaixador em La Paz.
Para a esquerda boliviana, aquela escolha não foi inocente, dado que Goldberg é considerado um "especialista em separatismos" e acusado de continuar a fazer na Bolívia o mesmo trabalho que teve nos últimos postos por onde passou em representação dos EUA: Bósnia-Herzegovina e Kosovo.
A crise política da Bolívia agravou-se com a radicalização dos protestos contra Evo Morales em várias regiões do país, onde se registaram ataques a infra-estruturas energéticas nas regiões dominadas pela oposição.
As regiões opositoras querem que o Governo lhes devolva os impostos retidos para um programa de assistência a idosos com mais de 60 anos. Este programa está a ser aplicado em todo o país desde o mês de Janeiro. Os governos locais destas regiões que concentram os recursos têm-se oposto ao projecto de Constituição de inspiração socialista promovido por Morales, primeiro presidente ameríndio da Bolívia, que quer redistribuir as riquezas pelas comunidades índias muito pobres das regiões andinas.
Philip Goldberg é acusado de alimentar os protestos e a violência nas regiões onde se concentram as riquezas naturais e o presidente da Bolívia declara o embaixador dos EUA em La Paz persona non grata, ordenando a sua expulsão do território.
Em resposta à decisão boliviana, os EUA retribuíram com o anúncio da expulsão do embaixador de Morales.
Solidário com a Bolívia o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou a expulsão do embaixador norte-americano em Caracas, plagiando a acção de Evo Morales.
"A partir deste momento, o embaixador ‘yankee’ em Caracas tem 72 horas para deixar a Venezuela, em solidariedade com a Bolívia”, afirmou Chávez num comício onde também ordenou o regresso do seu embaixador em Washington "até que haja um novo governo nos EUA que respeite os povos da América Latina".
Mas a linguagem duríssima que o presidente Chávez usou no seu comício não deixa margens para grandes dúvidas interpretativas: " Vayanse al carajo yankees de mierda, que aquí hay un pueblo digno!”.
Parabéns pelo Blogue.
ResponderEliminarÉ muito bonito, gosto do que leio e vejo.
Um abraço de;
Soberbo
@Anast�cio Soberbo
ResponderEliminarAgradecido pela atenção um abraço.